julie azevedo
Since 86. Queer person. leitora que escreve & escritora que lê. escuto música, bebo café e sou adepta do slow living e slow content. Aqui temos praticamente 15 anos de história. arte: yelena bryksenkova

Um novo ano


Estou escrevendo esse post desde o ano passado (sem trocadilhos mesmo), e não me vem muita coisa para exemplificar 2018 que não seja a palavra “difícil”. 
Olha, eu entendo que sempre é um ano difícil para alguém, em algum lugar da Terra, entretanto minha visão fica mais para o ~lado de cá~. Não adianta não pensar no mês de Outubro — que, incrivelmente, foi mais longo que Agosto — e como a partir dele se ditou o que será desse ano, no próximo, ainda no próximo e mais no próximo.

Entretanto não quero ficar aqui lamentando o que pode acontecer, porque já chega de sofrer antecipadamente como sempre sofremos, nós os ansiosos. Quero limpar minha mente das toxinas mundanas e deixar tudo mais clean e minimalista para enfrentar o que tiver que enfrentar nos anos seguintes. Algumas coisas do post passado já estão sendo colocadas em práticas e sinto um grande alívio e contentamento em poder dizer isso. E não quero ser pessimista dizendo mas ainda tem um longo ano pela frente, as coisas podem piorar porque vou fazer de tudo para que não piorem. Digo, do que eu consigo controlar, claro. Ou seja, é um (re)começo; uma oportunidade de fazermos algo diferente e melhorar — como um todo.

Diferentemente do ano passado, para esse ano não tenho muitos desejos que já não tenha dito no post anterior, por isso neste aqui eu só quero rever algumas coisas que fiz/escrevi por aqui, que me fizeram ter essas sensações que tanto busco: leveza e contentamento.
Aí sim vou copiar a mim própria e listar eventos, textos que publiquei aqui, porque retrospectiva de coisa boa sempre é bem-vinda, não é mesmo?


Em 2018 participei de dois projetos que nunca pensei que faria por aqui, pois minhas desculpas sempre eram as mesmas: eu escrevo espontaneamente e é difícil programar as coisas dessa maneira. Entretanto paguei a língua e me entreguei ao BEDA em Abril e ao BAEDA em Agosto. E a gratificação de conseguir produzir tantos posts nos dois meses foi realmente muito grande. Acho que devia isso a mim mesma; essa coisa de se permitir mais, de não pensar em fracasso como algo concreto.


Pois no BEDA não entreguei cinco posts e isso não ficou me preocupando. No entanto, quis me “““redimir””” e acabei optando por fazer mais um BAEDA, que eram posts quase todo dia. E deu certo também.

Disso tudo saíram textos bem legais que amei escrever e queria dar uma recapitulada nos meus preferidos. Embora tenha posts fora desses projetos que também foram muito especiais pra mim. E lá vamos nós com listas gigantes, rs.

Retrospectiva musical 2017 — para minha surpresa não tinha escrito nada parecido com isso no blog ainda, com relação a música, e foi ótimo conseguir. Esse ano teremos mais, pode aguardar.

Cine: Me Chame Pelo seu Nome — aqueles posts de filmes que fiquei também muito tempo sem escrever. Então tive a brilhante ideia de falar desse filme maravilhoso e só senti quentinho no coração.

Aprendi a amar São Paulo — demorou, mas finalmente eu aprendi a amar essa cidade gigantesca. Morei fora e ainda assim prefiro estar aqui e não em outro lugar. É verdade que ela me enlouquece de vez em quando, mas todas as outras vantagens estão lá no post.

O melhor bolo de cenoura do mundo — com essa categoria nova na época (que precisa ser mais atualizada, confesso) me deu felicidade poder compartilhar receita de bolo que nos deixa aconchegados. Faça, fica muito bom mesmo ;)

5 livros de não-ficção que amo — não seria eu se não tivesse um post recomendando livros, não é? hahaha. Esse, particularmente, foi feito com tanto entusiasmo que precisa ser prestigiado sempre, rs. 

Esmaltes pra que (não) te quero — um post que parece bobo, mas que no final consegui falar de alguma coisa importante junto. Foi bem pensado, então eu acho super válido.

Princesa Fiona — sempre ensaiei falar da Bolinha por aqui (ela tem trocentos apelidos rsrs) e finalmente consegui reunir as palavras certas pra expor esse amor por felinos, principalmente pela minha princesinha.

Arrumando a casinha — foi um post simples, mas que ficou tão bonito e organizado que tenho que me dar créditos por ele, haha.

Deixando o texto fluir — foi um post até difícil de escrever tamanha as coisas que passavam pela minha cabeça ao mesmo tempo. Porém dei aquele “chute” na ansiedade e pude exprimir melhor o que sempre se passou aqui dentro com relação a minha própria escrita e produção para o blog.

Essa que sou — algo entre poesia e prosa em que revelo muito mais de mim do que pensava que poderia, já que sou um tanto reservada quanto a sentimentos íntimos. Mas acho que fiz um bom trabalho.

Ter objetivos faz bem — outro post em que pude expor mais as mudanças que tenho passado com relação a estilo de vida e tal. Ele diz por si próprio, então leia, por favor? ;)

A arte de ter um blog — nos últimos anos, sempre que faço um post desse assunto eu fico muito satisfeita e feliz pelo que consigo passar por meio das minha palavras. Nem sei mais explicar o quanto isso me deixa bem. :)

Setembro — não sei o motivo de não fazer mais posts assim. Eu gosto tanto de ler o dos outros. São simples, minimalistas, mas que são retratos do nosso cotidiano dessa vida comum que a gente vive, e que é bonita ao mesmo tempo, sabe?

2019 e o que será? — surpreendi a mim mesma em pensar que esse post foi um dos favoritos. Só que eu sei o porquê dele ser escolhido: é um passo bem grande da clareza do que tenho em mente pra vida a partir de hoje. 


Ufa! Foi uma bela retrospectiva, não acha? Espero que esse ano seja tão bom quanto em questão de descobrimentos e escrita. Sei que eu estou atrás disso, sem “atropelamentos”, com uma passo de cada vez rumo a felicidade plena, hihi.

Ainda quero voltar com a retrospectiva musical, que provavelmente será o próximo post.  E em breve penso que possa ter uma novidade por aqui, viu? Fique de olho ;)

J.

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