Acabei enrolando tanto para escrever esse post que já estamos em fevereiro. Só que ainda vale falar de 2023 se for sobre os meus melhores livros lidos do ano passado, certo?
Gosto de pensar que se é para relembrar algo que sejam coisas boas, então é por isso que dificilmente vão me ver falando do que não gostei (embora eu nem seja enjoada e quase nunca detesto os livros).
E não, não consegui ler todos os 12 livros para 2023, mas um deles que estava na lista foi o meu preferido, então pelo menos a lista valeu de alguma coisa, rs. Como já comentei, não farei metas, por isso não teremos essa lista esse ano – e é bem possível que eu nem a faça mais, pois de que adianta? Se chegar a montar listas é por pura vontade de colocar uns livros ali, mas não haverá promessa nenhuma sobre elas.
Ano passado li menos do que gostaria, mas li livros muito delicinhas e me diverti – o que é o mais importante – com minhas leituras, mesmo que poucas. Então escolhi as 5 que mais gostei e duas menções honrosas que adorei ter entrado em contato.
A Casa no Mar Cerúleo, de TJ Klune
Começando pelo topo da lista mesmo, pois não quero ficar fazendo mistério de qual foi meu livro preferido. Falei de A Casa no Mar Cerúleo em um humilde texto aqui. E acho que não tem mais nada para exaltar que não seja as mesmas coisas que comentei lá.
Saí recomendando ele por aí que até comprei para dar de presente!
Heartstopper vol. 5, de Alice Oseman
Não poderia deixar Heartstopper para trás, pois sou muito cadelinha fã dessa série e não é segredo para ninguém, pois já falei até de mais que amo de paixão.
Nesse volume, o penúltimo, Nick & Charlie estão amadurecendo mais em seu relacionamento e enfrentando novos desafios em suas vidas. Descobertas sobre sexo, universidade, carreira e um bem possível relacionamento à distância. E para mim não tem como Alice Oseman com seu texto colorido e amigável para ler rápido e se deliciar com esses personagens tão charmosos.
Flores para Algernon, de Daniel Keyes
Me surpreendi muito com esse livro. Pensei que fosse gostar, mas não do jeito que gostei. Achei tão bonito e triste. Tão importante a perspectiva que temos da mente de alguém. Me fez pensar em muitas coisas. A jornada do Charlie é complicada demais e cheia de altos e baixos, e apesar de no começo uma linguagem mais limitada, depois que vai avançando até ficar mais erudita, isso torna o crescimento da história muito bem montada e instigante. Faz com que se queria continuar lendo, pois não dá para saber muito onde tudo isso vai terminar. Livrão!
Pequena coreografia do adeus, de Aline Bei
Também escrevi sobre ele em uma “resenha”. Se Flores para Algernon me surpreendeu, esse então foi um baque. Comprei o livro não dando absolutamente nada. Jurava até que ia torcer o nariz para ele e a forma diferente do texto da Aline, mas aí fui pega totalmente de surpresa. Amei a história da Julia e achei bem interessante o formato de escrita.
O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde
Foi uma releitura, mas dessa vez não favoritei. Não sei bem o porquê, talvez precise ler a versão sem censura para ter uma ideia mais ampla sobre deixá-lo como meu favorito. Porém ainda assim é um dos livros mais bem escritos que já li na literatura.
Seu enredo vai nos levando a uma decadência do personagem que é bem desconfortável de acompanhar. Cada vez que ele definha mais, mais agoniado a gente vai ficando. Somado a escrita fina, elegante e primorosa amarra tudo bem e deixa mais grandioso. Uma obra-prima.
Menções honrosas:
Um livro dos dias (Patti Smith) - Patti é uma inspiração para mim, ter lido todos os seus livros (publicados no Brasil) só me mostra o quanto quero continuar escrevendo e produzindo arte como ela. Este livro em específico é um apanhado de seu Instagram, onde ela mostra seus dias inspirados e dias comuns (que não são tão comuns assim, né?).
Amêndoas (Won-pyung Sohn) - Já li muitos manhwas (que são os mangás coreanos), mas esse foi o meu primeiro romance coreano, e posso dizer que comecei muito bem. Gostei da atmosfera, é sensível e tem palavras muito bonitas para guardar para sempre; dos personagens bem escritos e o enredo como tudo vai se desenrolando.
J.
Oie, Julie! Que delícia ler essa tua publicação! <3 Eu também quase nunca detesto um livro. Por isso quando não gosto mesmo de um, enrolo pra desenvolver os motivos hahah. Porque é muito melhor lembrar das coisas boas mesmo! Lembro que em 2019 li 5 livros. Mas quando penso no tempo da leitura, e vendo de longe, agora, aquele ano parece tão cheio da sensação boa de ler um bom livro...
ResponderExcluirTeus comentários são muito legais, recomendam bem demais os livros! Espero que 2024 também seja um ano de ótimas leituras pra você :)
Oi, Maria!
ExcluirQue bom que gostou do que eu disse sobre as leituras hehe
Sim, lembrar das coisas boas, as que não são tão boas a gente deixa pa trás. E o importante é ler, não a quantidade, nem necessariamente qualidade, mas ler o que se gosta e que vá fazer a gente se sentir bem em ler. :)
Pra ti também, ótimas leituras esse ano ^^
Oi Julie!
ResponderExcluirTemos o gosto literário MUITO parecido. Desses que você mencionou eu já li Flores para Algernon e vc resumiu muito bem o que eu senti lendo, gostei muito. Quero muito ler A Casa no Mar Cerúleo, seu comentário sobre o livro só me deixou mais animada pra ler, rs. E pequena coreografia do adeus eu quero muito mas sinto que não tô preparada ainda pra ele.
Adorei o post!
Beijo ♥
https://meumuseuparticular.blogspot.com/
Oi Bruna!
ExcluirQue bom que gostou do post e que te incentivei a ler alguns dos livros hehe.
Sobre "Pequena coreografia..." vai no seu tempo. Porque leitura é isso, tempo de cada um né?
;)