julie azevedo
Since 86. Queer person. leitora & escritora. escuto música, bebo café e me preocupo demais com o que não deveria. Blog com quase 15 anos de história, onde as coisas acontecem devagar. arte: yelena bryksenkova

Cinco animes assistidos na infância

Quando se é criança é bem óbvio que se goste de assistir desenhos animados, já que eles sempre foram a massa recorrente que faz com que passemos muito tempo na frente da televisão. De tantos desenhos assistidos, os animes ocupam boa parte da minha - mas não só da minha - infância. E mesmo que na época em que foram assistidos, boa parte da história não ter sido absorvida para ser entendida de verdade, a diversão imperava nas tardes em que nos acomodávamos no sofá, ou mesmo no chão da sala, para assistir nossos heróis japoneses favoritos.

De inúmeros animes que passavam entre Rede Manchete nos início dos anos 90, SBT no final do mesmo e até no Cartoon Network nos idos de 2000, cinco deles se destacaram como os mais assistidos por mim:

Cavaleiros do Zodiaco

Atire a primeira pedra quem nunca deu sequer uma olhadinha em CDZ. Um dos animes que fez tantos fãs, que se sustentam hoje com a compra de respectivos action figures dos defensores de Atena. Nada mais digno que falar desse anime que, mesmo nos dando vergonha hoje em dia, sempre fará parte das nossas recordações nerdísticas. Se você notar ele tem o visual bem tosco no começo, com o traço bem desleixado, mas aos poucos ele fica mais reto e bonito (quase no final do anime). Apenas a Saga de Hades já é, por si só, bem desenhada.

São quatro fases no anime: Saga do Santuário, de Asgard (que só existe no anime), de Poseidon, e de Hades - sendo que a Saga do Santuário é dividida em outras sub-fases e a de Hades também - totalizando 146 episódios até agora. A abertura mais atual é cantada pelo Edu Falaschi, vocalista do Angra. Foi exibido pela primeira vez no Brasil em 1994 pela extinta Rede Manchete. Passando depois para o Cartoon Networtk e outras redes abertas, em seguida.

Yu Yu Hakusho

Talvez não o mais lembrado nem o mais adorado, mas há quem cite Yusuke Urameshi como um dos anti-heróis mais legais dos animes, para quem o assistiu nos anos 90. O detetive espiritual enfrenteava monstros e criaturas estranhas, porque esse foi o acordo que ele fez com Koema para voltar a viver. Eu particularmente assistia esse anime pelas cenas engraçadas, que ocorriam quase toda hora, protagonizadas por Kuwabara, e pelo próprio Yusuke.

Como todo anime mais longo - tendo seus 112 episódios - ele é dividido em fases: Detetive espiritual (episódioss 1 a 25), Torneio das Trevas (26 a 66), Portão do Inferno -  Saga do Capítulo Negro (67 a 94), e Makai - Saga dos Três Reis (95 a 112). Também foi exibido na Rede Manchete no começo dos anos 90, sendo transmitido mais tarde pelo Cartoon Network.


Magic Knight Rayearth era exibido no SBT quando eu tinha meus 11 anos. Pode ser que a história nem seja tão criativa, mas o visual mágico e fantástico lembra muito aventuras de RPG - como a própria Anne/Fuu (poder do vento) comenta -  com o devido toque feminino, claro. Por ter toda uma atmosfera de fantasia, animais fantásticos e aquela base de "cavaleiros-que-salvam-o-mundo" (mesmo não sendo o mundo das meninas que caem lá) me chamou atenção; é um shoujo muito bem feito, na minha opinião.

Sua primeira exibição no Brasil foi as 7h15 da manhã no SBT, na época do auge de Cavaleiros do Zodiaco e Sailor Moon, por isso não é tão conhecido quanto o mangá. Possue 49 episódiosm sendo 20 da primeira fase e 29 da segunda. Além de ter um OVA, dividido em três partes, porém só a primeira foi dublada no Brasil.


Japão feudal; Era Meiji, época em que se passa a história de Samurai X. A trama mostra Kenshin, conhecido como Battousai quando era mais jovem, e seus amigos enfrentando diversos problemas - políticos, inclusive - para terminar com a corrupção por um Japão melhor. Também é mostrado em alguns episódios do porquê Kenshin ser conhecido como Battousai e ter um passado sombrio. O visual do anime é um dos melhores que eu já vi, com seu traço um pouco mais sóbrio comparado a outras séries. Embora em cenas cômicas sejam presentes as caretas exageradas e o traço mais infantil.

O anime chegou no Brasil em 1999 exibido, primeiramente, pela Globo com vários cortes e sem o devido final da série. Logo em seguida foi a vez do Cartoon Network começar a exibi-lo completo e com horários adequados. Tem 94 episódios, sendo dividido em três sagas: a de Tokyo que vai até o episódio 27, seguido da fase em Kyoto que se estende do 28 ao 62. Os episódios restantes, do 63 ao 94,  não são baseados no mangá. Também foram feitos dois OVAs, um com quatro e outro com dois episódios, e ainda um filme.


Mais um shoujo, e esse é bem subestimado por muita gente. Eu acho que Sakura Card Captors tem muito mais história do que as pessoas julgam que o anime tenha. Pode não ser algo complexo demais nem tão elaborado, mas é envolvente e mágico como eu gosto. É extremamente fofo e voltado, mesmo, para meninas, embora eu saiba de uns e outros rapazes que o assistiam, hohoho. Essa semelhança com cartas de tarô faz com que fique um certo ar de ocultismo, o que eu acho bem legal. No mais, foi um dos meus animes preferidos, e um dos que eu assisti completos.

São 90 episódios em, praticamente, três fases. A primeira em que Sakura captura as cartas Clow; a segunda é mais uma passagem pra terceira fase, onde acontece o Julgamento; e termina com a terceira, em que ela começa a transformar as Cartas Clow em cartas Sakura. Dois OVAs completam a série: um em que ela vai à Tokyo com sua amiga Tomoyo e captura uma das cartas; e o OVA que seria o final mesmo do anime.


p.s: Que vergonha dessas aberturas hein?! E pensar que eu cantava isso quando era criança, nossa...

Comentários

  1. Eu assisti tudo isso, porque a gente é gêmea ne?
    hahaha
    Adoro Sakura, e Samurai X me fez encontrar o caminho para o Kenjutsu que pratico hoje =D
    Sinto tanta falta que queria ver tudo de novo hahahaha
    bjos mana

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  2. Ah, pior que eu tbm queria assistir tudo de novo xD
    Eu adorava Samurai X e Cavaleiros dos Zodiaco hehehe

    Mas tu notou as aberturas? Que vergonha de ouvir isso de novo aheuaheuahea

    bjo mana =*

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  3. Apesar de não ter acompanhado Cavaleiros do Zodíaco na minha época de infância, concordo que é um dos Animês mais consagrados aqui na nossa terrinha, por algum motivo que eu desconheço completamente.
    Gostei muito mais de Shurato, que também trazia esse tema "jovem que precisam lutar para defender uma deusa em perigo" e que, na minha opinião, fez o que CDZ deveria ter feito: acabar. (Shurato teve menos de 40 episódios, se não me engano...)

    Agora, Yu Yu Hakusho...
    Com certeza um dos meus Animes favoritos. Todas as Sagas, o Hiei, todos os personagens, o Hiei, as transformações, o Hiei, os torneios, e o Hiei também — tudo era foda. Foi aquele tipo de obra que deixa um ar de tristeza depois do último eposódio, mas que a gente acaba entendendo que precisa acabar.

    Guerreiras Mágicas de Rayerath e Samurai X foram outros que nunca assisti.

    Mas eu vi Sakura Card Captors sim, achava bem legal. E o Anime apresenta algumas reviravoltas interessantes, apesar dos momentos de humor quase pastelão.

    Outro que eu via bastante era Super Campeões.

    Me afastei muito dessa cultura nos últimos dois anos, mas ainda tem algumas obras de animação japonesa que eu quero muito ver, como os clássicos Akira, Ghost in the Shell, e alguns outros.

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  4. concordo com todos od citados na lista e até adicionaria dois Dragon ball e Inuyasha
    ja as aberturas morro de vergonha q se ouço elas tocando ja me bate uma maldita vontade de cantar kkkk

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