julie azevedo
Since 86. Queer person. leitora & escritora. escuto música, bebo café e me preocupo demais com coisas que não deveria. Blog com quase 15 anos de história, onde as coisas acontecem devagar. arte: yelena bryksenkova

Discos mais ouvidos até agora #5

Acho curioso que eu tento trazer essa série de posts mais frequentemente, mas o ano passa tão rápido que faz mais de ano, mesmo, que eu fiz o último, rs.

Também percebi que esse ano fiz pouco posts sobre música em 2023, embora eu nem tenha escrito tanto no blog num geral, então é normal que os temas estejam escassos. Mas como música é um dos meus temas preferidos, um dos que mais me inspira a escrever quando não estou conseguindo efetivamente escrever, então trago mais um sobre os álbuns mais ouvidos nesses últimos meses — especificamente nos 180 dias de lá pra cá.

Ah, nunca cheguei a comentar nos posts anteriores, mas sempre faço em ordem crescente, do quem tem menos scrobbles (lembrando que as estatísticas vem do meu Last.fm) para o que tem mais. Não sei se isso faz diferença para o post em si, mas está aí como curiosidade.



Punisher - Phoebe Bridgers

Conheci Phoebe Bridgers pela minha irmã que a curte bastante há um tempinho. Ela me recomendou ouvir pois disse que eu ia gostar muito, e mais uma vez ela acertou, rs. Minha irmã já tinha me apresentado à Birdy, e agora Phoebe e seu indie alternativo, às vezes pop, às vezes alegre e quase sempre depressivo.
Punisher é seu segundo álbum solo (ela tem uma banda com duas outras cantoras amigas que chama boygenius) e meu preferido, embora eu goste muito do Stranger in the Alps também. De um para o outro ela não muda muito o estilo, não. Ela sempre falou de temas meio pesados, obscuros e até mórbidos de um jeito fofo, pois a voz de Phoebe é suave e límpida — muda só quando ela grita a todo pulmão em I Know The End, hehe.
Acho que é bem simples: gosto muito do estilo dela pois fala muito comigo, além das letras e melodias serem aquela coisa experimental que parece meio sem sentido quando ouvida pela primeira vez, mas que depois de um tempo começa a fazer mais parte de mim do que eu imaginava.

Faixas preferidas: Garden Song; Kyoto; Chinese Satellite; Moon Song
bônus: Punisher; Savior Complex



For Emma, Forever Ago - Bon Iver

Já conhecia a música Skiny Love por causa da Birdy (olha eu citando ela outra vez), que fez uma versão linda que ficou bem famosa. Porém esses tempos fui ouvir a original e pá! me impactou bastante. Então comecei a ouvir esse primeiro álbum todo do Bon Iver. O segundo me agrada bastante também, porém os dois últimos tentei ouvir e achei muito esquisito, bizarro até. Não me agradaram, assim decidi ouvir só os dois primeiros trabalhos mesmo.
A verdade é que fui atrás de ouvir a tal Skiny Love original novamente, pois já havia escutado, só continuava preferindo a cover, porque Bon Iver está na minha música preferida de dona Taylor Swift: exile. Então pensei em dar uma nova chance ao artista e descobri nele algo que me agrada bastante: essa música intimista, meio rejeitada; simples, mas belamente triste.

Faixas preferidas: Flume; Skiny Love; Blindsided; Re: Stacks
bônus: The Wolves (Act I and II)



How Big, How Blue, How Beautiful - Florence + The Machine

Tenho redescoberto esse álbum, que até então era o meu menos preferido, mas agora estou viciada e talvez ele tenha subido (muito) de posto? Bom, para mim quando se trata da Florence é meio difícil rankear músicas ou álbuns satisfatoriamente, pois sempre vai ficar suspeito e sem critério de qualidade, já que acho tudo dela praticamente perfeito.
Esse álbum me soa mais rock, mais clean, mas também mais caótico do que os outros. E quando eu digo clean e caótico é que ele tem poucas “invencionices”, só que as melodias são fortes. Ainda temos muito dos instrumentos característicos da banda: piano, harpa, metais, que nem sempre são usados por outros artistas, por isso considero a escolha por esses instrumentos um tanto original.
Já as letras, bom, continuam falando das vicissitudes da nossa maluca preferida. Com suas referências há literatura, arte e religiosidade, que sempre estiveram presente desde o começo da sua carreira.
Além disso, ela produziu um média-metragem chamado The Odyssey, contando a saga de Florence de um jeito ficcional, mas autobiográfico. Toda sua vulnerabilidade e jornada por seu trabalho. Aqui um artigo bem interessante sobre ele que pode melhorar a compreensão da obra como um todo, álbum e filme (clipes).

Faixas preferidas: Ship To Wreck; Delilah; St. Jude; Hiding
bônus: What Kind of Man; How Big, How Blue, How Beautiful; Mother

J.

Comentários

  1. Fiquei curiosa pra escutar alguns deles, principalmente o How Big, How Blue, How Beautiful. Assim que eu conseguir vou escutar!

    http://meumuseuparticular.blogspot.com.br/

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    1. É, o da Florence é o que mais recomendo, como dá pra ver rsrs
      Mas todos tem seus momentos :)

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