Em uma cidade silenciosa e quase vazia, um garoto que sofre com os valentões da escola conhece uma menina que possui um segredo obscuro, mas nem por isso os impede de se tornarem amigos.
Essa é a premissa de Deixe-me Entrar, refilmagem do sueco Låt den rätte komma in de 2007. Mesmo não tendo assistido ao original a refilmagem não deixou a desejar. Mesmo que em algumas cenas do filme você preveja o que irá acontecer, em outras não se espera e se surpreende com os acontecimentos.
Owen é solitário, sofre bullying na escola e está assistindo seus pais se divorciarem. Até aí parece um enredo sem graça até que ele conhece Abby, uma menina misteriosa que se muda com seu tutor para o apartamento ao lado do de Owen. No começo ela não se dispõe muito à ele, mas logo os dois estão numa relação de quase amor infantil. O fato da menina esconder um segredo um tanto assustador não faz com que Owen se afaste, muito pelo contrário. Quando ela diz que não podem ser amigos com certeza não era esse o seu desejo, e isso descobrimos no decorrer do filme.
O filme não é excelente, mas o que me puxou foi a história e a maneira como o diretor fez com que você sentisse pena de Abby. De uma maneira ou de outra você até pensa que ela é inocente, em alguns pontos pode até ser, mas seu segredo revela que apesar de sentir afeição por uma ou outra pessoa ela possuí a natureza animal dela.
Outra coisa que é muito interessante é o visual do filme. O ambiente quase que de um cemitério só incluí mais suspense a trama. Algumas cenas diferem o filme e até foram comentadas, como a da piscina; e o capote do carro, que você assiste por um ângulo diferente.
Essas pequenas coisas se fundem e tornam o filme um terror (mais pro suspense, na verdade) interessante que não vemos hoje em dia por aí.
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