julie azevedo
Since 86. Queer person. leitora que escreve & escritora que lê. escuto música, bebo café e sou adepta do slow living e slow content. Aqui temos praticamente 15 anos de história. arte: yelena bryksenkova

O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry

"Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é"
Com essa frase eu começo a falar desse belo livro que nos faz pensar sobre o que realmente importa de verdade. O pequeno princepezinho habitante do asteróide B 612 saiu de seu pequeno planeta, onde possui 3 vulcões, sendo um extinto (mas nunca se sabe...) e uma rosa a qual ele amava e que o amava também, mas era orgulhosa demais para admitir-lhe isso. Saiu em busca de amigos, encontrando assim a Terra. Mas antes mesmo de chegar ao nosso grande planeta ele conheceu outros 6 além do nosso, onde viviam pessoas que o fizeram pensar em como as pessoas grandes são esquisitas.

Concordo com o príncipe sobre esse aspecto. As pessoas grandes são deveras estranhas, pois como na frase inicial do post elas não se interessam pelo que realmente importa de verdade. Adoram números. Se damos as informações que querem baseadas em números aí elas ficam satisfeitas, do contrário farão perguntas até nos darmos por vencidos.

Bem, em cada planeta que o pequeno príncipe parava havia uma pessoa que residia ali solitária, como ele no seu próprio, e o que ele apenas queria era alguém com quem conversar. Mas de todos esses habitantes: o rei, o vaidoso, o bêbado, o empresário e o acendedor de lampião esse último foi o que lhe pareceu mais normal, sendo que foi o único que não trabalhava ou fazia algo em torno de si mesmo. Foi no planeta do geógrafo que ele descobriu que a Terra era onde possuía boa reputação e pra lá ele foi.

Ao chegar a Terra em pleno deserto do Saara o princepezinho explorou alguns lugares antes de achar os homens. Conversou com cada criatura que lhe aparecia, com muita educação. Descobriu que os homens plantam milhões de rosas como a que ele achava que era a única no universo, mas saberia logo porque a sua era tão especial.

Ao encontrar com uma raposa ela lhe disse que algumas coisas foram esquecidas, como saber cativar os outros. A raposa também lhe disse que depois de cativada aquela pessoa ou criatura será para sempre diferente aos seus olhos, porque terá criado laços com ela. "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" disse a raposa. E ele soube que era responsável pela rosa que havia deixado em seu pequeno planeta.

Essa história cheia de magia e aprendizado, no livro está sendo contada por um aviador, que caiu em pleno deserto do Saara, e em como ele foi cativado pelo princepezinho que não desistia de uma pergunta que tivesse feito, que ria, que tinha os cabelos dourados como o trigo. Porque o pequeno príncipe lhe mostrou como cativar e como ser cativado, mostrou-lhe que o que o essencial é invisível aos olhos.

E tenho certeza que lendo esse livro que é infantil, mas também é livro de adulto, todos nós ficaremos emocionados com o que ele tem a nos mostrar e fazer pensar sobre as emoções que muitas vezes nos são tiradas quando queremos parecer pessoas sérias demais.

Comentários

  1. *-*
    Cara.... eu AMO o livro... acho ele a leitura essencial da vida de qualquer um que queira aprender a conhecer verdadeiramente qualquer pessoa ou ser que deseje ter por perto. É simples, fascinante e emocionante!
    Como dito, é de criança sim, mas é mais de adulto...

    Amei!
    =****

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  2. [...] 4. Os Contos de Beedle, O Bardo – J. K Rowling 5. Orgulho e Preconceito – Jane Austen 6. O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint- Exupéry 7. O Restaurante no Fim do Universo – Douglas Adams 8. A Menina que Roubava Livros – Markus [...]

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  3. adorei ler sobre esse livro emocionanta ,nem sempre os livros é somente a crianças e sim podem mostrar muitas coisas aos adultos e jovens

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