Nada.
E tudo.
Faço planos e os mudo.
Invento projetos que não realizo.
Prometo, mas não cumpro.
E a vida vai assim, um vento muda de direção, uma tempestade passa, o rio seca.
Os animais migram ou hibernam. As pessoas morrem.
E o Tempo passa sem que as coisas permaneçam as mesmas, pois nada é definitivo.
Só o Tempo, a mudança e a morte.
O resto é arrastado como as areias dos desertos, como as folhas dos bosques, como as águas do rios.
Nada permanecerá definitivamente nem essas palavras nem o último sussurro.
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arte do jogo GRIS por Conrad Roset |
J.
Interessante. Gostei de ver.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
É uma poesia que tava enterrada em cadernos e resolvi deixá-la respirar. Fico contente que gostou :)
ExcluirEu gosto de pensar no que é definitivo e no que não é. Adoro textos que falam sobre o assunto porque viajo nas ideias...
ResponderExcluirBeijo enorme ♥️ | Quase Aurora
É uma poesia que tava enterrada em cadernos e resolvi deixá-la respirar. Que bom que gostou e te fez pensar, Karina :)
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