Nada.
E tudo.
Faço planos e os mudo.
Invento projetos que não realizo.
Prometo, mas não cumpro.
E a vida vai assim, um vento muda de direção, uma tempestade passa, o rio seca.
Os animais migram ou hibernam. As pessoas morrem.
E o Tempo passa sem que as coisas permaneçam as mesmas, pois nada é definitivo.
Só o Tempo, a mudança e a morte.
O resto é arrastado como as areias dos desertos, como as folhas dos bosques, como as águas do rios.
Nada permanecerá definitivamente nem essas palavras nem o último sussurro.
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arte do jogo GRIS por Conrad Roset |
P.S.: Uma das muitas poesias que tenho espalhadas pelos meus vários cadernos, mas que nunca tenho coragem de publicar. Quis dar uma chance para essa.
J.
Interessante. Gostei de ver.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
É uma poesia que tava enterrada em cadernos e resolvi deixá-la respirar. Fico contente que gostou :)
ExcluirEu gosto de pensar no que é definitivo e no que não é. Adoro textos que falam sobre o assunto porque viajo nas ideias...
ResponderExcluirBeijo enorme ♥️ | Quase Aurora
É uma poesia que tava enterrada em cadernos e resolvi deixá-la respirar. Que bom que gostou e te fez pensar, Karina :)
ExcluirOutro dia eu estava relendo um livro (que eu não lia há uns 10 anos) e nele encontrei uns post its com ideias que na época me pareceram geniais e que não cheguei a botar em prática. Hoje achei normal. Muita coisa não é perene... Fiquei pensando nisso quando li sua poesia. Obrigada por compartilhá-la.
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