Talvez pelo título em inglês você não saiba de que filme eu vá falar, mas no Brasil ele tristemente recebeu o nome de Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada - Brasil e suas traduções infames. Mas deixando a revolta de lado, vamos falar do filme que me encantou aos pouquinhos.
Como diz o título oficial, essa é a história de Dan Burns, colunista de um jornal, viúvo, que vive com suas três filhas. Sem muitas esperanças da vida em geral, ele tenta criar as filhas da melhor maneira possível, embora ele as sufoque com tanta proteção e desconfiança. Desse modo a relação deles não é a mesma de quando a mãe/esposa era viva.
Quando os quatro vão passar uns dias na bela casa praiana (e devo dizer que a casa é muito aconchegante, e eu queria ter uma assim para os finais de semana hehehe) com todo o resto da família, incluindo primos e sobrinhos, algo de novo acontece com Dan. Sem nenhuma vontade ele, a mando de sua mãe, vai comprar jornal em uma livraria e se depara com uma bela moça chamada Marie. Ela o confunde com um funcionário da livraria e eles começam um papo descontraído, que termina em café e bolinhos em uma cafeteria. Assim, eles se conhecem um pouco mais, mas Marie confessa que é comprometida, nem por isso ela deixa de dar a Dan um número de telefone. E assim ele volta pra casa todo encantado. Lá ele conta para a família intrometida que conheceu uma moça, que se encantou com ela... mas quando descobre que Marie é na verdade a nova namorada do seu irmão mais novo, suas esperanças vão por água abaixo
A premissa do filme pode parecer bobinha, e lendo assim, nota-se que é água com açúcar, porém o filme possuí elementos bem trabalhados que se juntam e formam um filme gostoso de acompanhar. A primeira vez que assisti eu achei bom e ponto. Mas conforme fui assistindo mais algumas vezes, foi impossível não se encantar pela simplicidade da história, que fala de coisas comuns que nos envolvem em momentos que não esperamos, mas que focam em uma situação que ninguém quer passar e que acontece raramente. O filme também mostra uma família unida que se divertem juntos com atividades lúdicas, talvez um pouco difícil de engolir que haja famílias assim, mas é um filme. A família metida que dá seus pitacos quando quer é importante no decorrer, porque são essas cenas em família que podemos ver a comédia da coisa, e todos os aspectos misturados fazem do filme o que ele é: uma comédia romântica de valor que vale a pena.
Além disso, o filme conta com dois nomes muito bem renomados: Steve Carell e Juliette Binoche. Tanto um como o outro sabem conduzir seus personagens e faze-los serem queridos e detestáveis ao mesmo tempo. E, claro, os dois formam um casal adorável.
Pode ser que o final seja previsível - como tantos outros filmes do gênero -, mas não se pode negar que ele tenha seu charme e seja divertido. Já é um dos meus filmes água com açúcar preferidos. xD
Outra coisa a ser comentada é o a trilha sonora. Ela é toda produzida por Sondre Lerche, que até então eu não conhecia. Combinada com o filme, a trilha é simples e charmosa, boa pra ser ouvida no carro durante uma viagem. :)
Em duas faixas tem as participações de cantoras: Regina Spektor na faixa 7 (Hell No) e Lillian Samdal na faixa 16 (Modern Nature). Já as faixas 9 e 14 (Let My Love Open the Door) não são compostas por Sondre. A 14, alias, é um versão de Lerche para a música de Pete Townshend. Há também a faixa extra untitle, que é uma interpretação engraçada, dentro do filme, dos irmãos de Dan tirando sarro dele (como não encontrei o vídeo, assistam ao filme :D).
Escute as principais faixas e bom flme ^.^:
Escute as principais faixas e bom flme ^.^:
Não é muito o tipo de filme que eu assisto normalmente, mas achei legal até :3 mas fiquei com uma vontadezinha de ver! haha
ResponderExcluirei, nem todos os filmes água com açúcar são ruins. não,necessariamente. esse pode ter lá seu charme. fiquei interessada.
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